O deputado estadual
Edilázio Júnior, pré-candidato do PSD a uma vaga na Câmara
Federal, utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar do
governador Flávio Dino (PCdoB), o repasse de mais de R$ 600 mil à
Sociedade Beneficente São Camilo, que por meio de um convênio,
presta serviços de Saúde no município de Balsas.
O calote de 12 meses
do convênio tem resultado em atraso nos salários de profissionais
da saúde, sobretudo de médicos, que fizeram um apelo a Edilázio na
semana passada por uma cobrança ao chefe do Executivo Estadual.
A Sociedade
Beneficente São Camilo é o mesmo Hospital São José, que realiza
mais de 800 procedimentos ambulatoriais e mais de 400 internações
mensais na assistência Materno-Infantil e que também atende
pacientes dos municípios de São Raimundo das Mangabeiras, Tasso
Fragoso, Riachão, Fortaleza dos Nogueiras e Sambaíba.
Ao todo, o Governo
deve um montante de R$ 613.719,98 mil à entidade, o que tem
resultado no atraso de salários aos profissionais de saúde.
“Venho fazer um
apelo aqui ao senhor governador e ao secretário de Saúde, senhor
Carlos Lula, para que paguem os médicos que tanto trabalharam e
tanto fizeram pela Saúde de Balsas antes de o hospital
macrorregional ser inaugurado ali naquela cidade. Estive no
município, tive a oportunidade de conversar com diversos
profissionais da Saúde naquele município e todos sofrem com o
atraso de um ano, mais de um ano na verdade, da Associação
Beneficente São Camilo que desde 2017 prestavam serviço por meio de
um convênio para o Estado”, afirmou.
Edilázio lembrou
que o descaso do chefe do Executivo para com os profissionais da
saúde e o calote na entidade fere o discurso de Flávio Dino de
valorização, transparência, investimento e respeito ao setor.
“Existe um parecer
técnico encaminhado pela SES há um ano para a Secretaria de
Planejamento do Estado, para que o orçamento dos profissionais seja
pago, mas até o momento não foi autorizado. A Os profissionais
estão precisando desse recurso e fizeram um apelo para que o
governador tenha a sensibilidade honre os seus compromissos”,
completou.
O Governo ainda não
se manifestou sobre o tema.
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